A história de Jaqueline Chagas, que transformou um diagnóstico devastador em uma rede de apoio gratuito, ressignifica a luta contra o câncer de mama e inspira solidariedade.
Em pleno Outubro Rosa, a jornada de Jaqueline Chagas emerge como um poderoso símbolo de resiliência. Diagnosticada com câncer de mama em estágio avançado aos 35 anos, ela não apenas venceu a doença, mas transformou sua dor em um legado de esperança. Hoje, ela é a força motriz por trás do Instituto Unidas para Sempre, uma organização que oferece um oásis de cuidado e apoio gratuito para centenas de pacientes oncológicos no Rio de Janeiro.
Da Incerteza à Missão de Vida
A trajetória de Jaqueline foi marcada por desafios que testaram seus limites. Em 2016, o diagnóstico a lançou em uma batalha intensa que durou mais de um ano, deixando sequelas físicas e emocionais profundas. Durante o tratamento, uma infecção generalizada a deixou com poucos dias de vida, segundo os médicos. Contudo, ela sobreviveu. Pouco depois, uma complicação a forçou a uma cirurgia que tirou seu sonho de ser mãe. Foi nesse ponto de inflexão que a dor deu lugar a um novo propósito.
“O câncer acabou com meu desejo de ser mãe, mas o Instituto se tornou o filho que gerei e é o meu projeto de vida. É a forma que encontrei de transformar minha dor em cuidado e esperança para outras pessoas”, revela Jaqueline.
Um Oásis de Cuidado Integral
O que começou como um grupo despretensioso de apoio no Facebook floresceu em uma instituição de referência. Atualmente, o Instituto Unidas para Sempre atende 497 pacientes, incluindo mulheres, homens e crianças, oferecendo um leque impressionante de serviços gratuitos. A assistência vai muito além do tratamento convencional, abrangendo desde apoio psicológico, nutricional e oncológico até oficinas de automaquiagem e consultoria jurídica, restaurando não apenas a saúde, mas também a autoestima e a dignidade dos pacientes.
Além disso, a organização se destaca pelo forte braço de assistência social. Somente em 2025, já foram distribuídas 8 toneladas de alimentos para famílias cadastradas. O projeto, que se mantém exclusivamente com doações de parceiros e voluntários, sem qualquer apoio governamental, também doa perucas, cadeiras de rodas e próteses mamárias, mostrando que a solidariedade é a principal força por trás de cada vida transformada.
Fonte: As informações foram compiladas a partir de um comunicado de imprensa fornecido por Joyce Nogueira, Assessora de Imprensa da Agência Drumond.

















